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Quase 90% das cortinas de privacidade nos quartos de Hospital podem conter MRSA ou outras bactérias infeciosas

2019-08-13




                                        


Quase 90% das cortinas de privacidade nos quartos de Hospital podem conter MRSA ou outras bactérias infeciosas, de acordo com o estudo publicado no Jornal Americano de controlo de infeções.

Cientistas da Universidade de Manitoba no Canadá solicitaram que as mesmas fossem regularmente limpas ou substituídas.
Os analistas analisaram 10 cortinas do Hospital Central de ciências da Saude em Winnipeg, tendo todas elas sido lavadas imediatamente antes do inicio do estudo de 3 semanas.

Oito cortinas foram colocadas em quartos ocupados por pacientes e as outras duas foram colocadas longe de pacientes ou pessoal de serviço.
Os cientistas monitorizaram os níveis de contaminação esfregando as cortinas nas áreas onde eram mais manipuladas. Depois de 14 dias, sete das oito cortinas nos quartos dos pacientes mostraram sinais de MRSA e no final da terceira semana todas as oito tinham sido contaminadas. As duas cortinas que permaneceram separadas dos pacientes mantiveram-se razoavelmente sem germes.

“Sabemos que as cortinas de privacidade colocam um alto risco de contaminação cruzada porque são frequentemente tocadas mas muito pouco frequente mudadas”, referiu o autor do estudo, Dr. Kevin Shek. “O alto risco de contaminação que verificámos a partir do décimo quarto dia representa uma oportunidade para intervir, limpando ou substituindo as cortinas”.

Nenhum dos pacientes que estavam nos quartos de teste sofreram com MRSA, o que quer dizer que a bactéria foi transportada à volta do hospital pelo pessoal de serviço ou pelos visitantes.

“Manter o ambiente hospitalar dos pacientes limpo é um componente crítico para prevenir infeções de saúde associadas”, referiu a Dr. Jane Haas, presidente da Associação dos Profissionais in controlo de infeções e Epidemiologia. “Porque as cortinas de privacidade podem ser um modo de transmissão de doenças, manter um calendário de limpeza regular oferece outro potencial para proteger os pacientes das contaminações cruzadas e suas complicações”.
 

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